Antônio Peticov: Um Visionário das Cores e Formas

Antônio Peticov é um pintor, desenhista, escultor e gravurista brasileiro, reconhecido por seu estilo exuberante, psicodélico, colorido e imprevisível. Autodidata, desde os doze anos de idade, sabia que desejava trilhar o caminho das artes, uma certeza que o acompanhou ao longo de sua prolífica carreira.
Sua formação artística se construiu a partir de pesquisas pessoais meticulosas em história da arte, bem como de sua integração aos movimentos artísticos de vanguarda na segunda metade da década de 60. Peticov desenvolveu uma obra profundamente conectada à matemática, física e conceitos científicos, especializando-se em Geometria Sagrada e na Seção Áurea, o que conferiu a seu trabalho um caráter matemático e rigoroso.

Em 1967, juntamente com os artistas Aldir Mendes de Souza e Gilberto Salvador, fundou o grupo Vanguarda Jovem no Arena, participando de diversas exposições. Nesse mesmo período, iniciou seu envolvimento com o Movimento Tropicalista, ampliando ainda mais seu horizonte artístico.

Em 1970, mudou-se para Londres, onde continuou seus estudos. No ano seguinte, transferiu-se para Milão, e em 1986, mudou-se novamente, desta vez para Nova Iorque, retornando ao Brasil somente em 1999. Durante essas décadas, seu trabalho foi difundido mundialmente através de capas de discos, livros, calendários, cartões postais e posters, geralmente associados a suas mostras.
Sua produção é diversificada, seguindo as tendências das vanguardas artísticas internacionais. Peticov realizou instalações ambientais e murais na Itália, Suíça, Estados Unidos e Brasil. Em suas pinturas, trabalha frequentemente com séries temáticas, como a Seção Áurea e Dia e Noite, utilizando conceitos da física e da matemática relacionados ao espectro de cores e à luz.

Os traços de Peticov são marcantes e inconfundíveis, com uma paleta vibrante que capta a essência da sua criatividade ilimitada. Cada obra é uma explosão de cores e formas, um reflexo da sua mente inovadora que sempre busca ultrapassar os limites do convencional.

Como um alquimista das cores, Antônio Peticov transforma suas telas em um espetáculo visual que convida o espectador a uma jornada introspectiva. Sua arte, ao mesmo tempo matemática e emocional, é uma celebração da complexidade e beleza do universo. Peticov não apenas cria arte, ele constrói pontes entre a ciência e a sensibilidade humana, oferecendo-nos um vislumbre do infinito através de seus olhos visionários. Suas obras são uma sinfonia de formas e cores, uma dança harmoniosa que nos convida a contemplar a intersecção entre a lógica e a paixão, entre o cálculo e a intuição.

  • 1951 – Prêmio de desenho na [Bienal de São Paulo], com “O Cangaceiro”.
  • 1953 – Pintores Brasileiros, Tóquio, Japão.
  • 1954 – Gravuras Brasileira, Genebra, Suíça.
  • 1955 – Bienal Internacional de Desenho e Gravura de Lugano, Suíça.
  • 1956 – Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de Janeiro, XXVIII Bienal de Veneza, Itália – Prêmio “Presidente Dei Consigli dei Ministeri”, atribuído ao melhor desenhista internacional.
  • 1957 – Exposição de gravuras no “Circolo dei Principi”, Roma, Itália, com “Lívio Abramo”, – VI Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
  • 1958 – Festival Internacional de Arte, Festival Galleries, Nova Iorque, Estados Unidos, VIII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
  • 1959 – Prêmio de viagem ao Exterior do VIII Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Exposição individual no Museu de Arte Moderna da Bahia.
  • 1960 – Exposição coletiva Artistas Brasileiros e Americanos, Museu de Arte de São Paulo.
  • 1961 – Exposição de desenhos e litografias na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, Portugal.
  • 1962 – Exposição individual na Sala Nebili, Madri, Espanha, Exposição coletiva “Brasilianische Kunstler der Gegenwart”, Kassel, Alemanha.
  • 1965 – Exposição individual no Instituto de Arte Contemporânea, Lima, Peru.
  • 1968 – Primeiro prêmio por grafia na Bienal Internacional de Veneza de 1946 a 1966.
  • 1970 – Panorama da Arte Atual Brasileira – Pintura 70, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
  • 1975 – XIII Bienal de São Paulo – Sala Brasileira.
  • 1978 – Retrospectiva “19 pintores”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
  • 1980 – Exposição circulante, coletiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Coletiva 48 artistas, na Pinacoteca do Estado, São Paulo.
  • 1981 – Exposição de pinturas, desenhos e esculturas no Museu de Arte da Bahia.
  • 1982 – Internacional Arte Expo, Estocolmo, Suécia.
  • 1984 – Coletiva – “A Cor e o Desenho no Brasil”, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Individual de pintura, desenho e gravura – “Arte Amazônica”, Nova Iorque, Estados Unidos, “Tradição e Ruptura” – Fundação Bienal de São Paulo.
  • 1985 – Lançamento do livro “Aldemir Martins, Linha, Cor e Forma”.
  • 1988 – Comemoração de 30 anos da SCAP – Sociedade Cearense de Artistas Plásticos – Fortaleza, Ceará, “Os Muros de Maison Vogue”, MASP – Museu de Arte de São Paulo
  • 1989 – “O Nordeste de Aldemir Martins”, Espace Latin-American, Paris, França.
  • 2005 – “Sete décadas de Sucessos Artísticos” – 1945-2005 – O MASP inaugura exposição retrospectiva de Aldemir Martins e promove o lançamento do livro do pintor e gravador brasileiro, conhecido pelos seus temas do nordeste, animais e mulheres. A retrospectiva de um dos artista brasileiro vivo foi uma homenagem do Masp a Aldemir Martins, por suas sete décadas de produção artística.
  • Ilustrou, em 1960 para a coleção dos Cem Bibliófilos do Brasil, a obra Pasárgada, do escritor Manuel Bandeira

AS OBRAS:

Florista Espanhola

Inspirado na obra surrealista “Florista Espanhola” de Antonio Peticov


Peça em resina pintado a mão
Dimensões ( AxlxP) 5 × 11 × 18 cm


Peso – 0,400 kg

Barrilaccio

Inspirado na obra surrealista “A FESTA” de Antonio Peticov.


Peça em resina pintado a mão
Dimensões ( AxlxP) 18 × 15 × 10 cm


Peso – 0,400 kg

Pão nosso

Inspirado na obra irreverente de Antonio Peticov.


Peça em resina pintado a mão
Dimensões ( AxlxP) 17 × 7 × 7 cm


Peso – 0,400 kg

Ying Yang

Inspirado na obra surrealista
“YING & YANG” de Antonio Peticov.

Dimensões ( AxlxP) 20 × 15 × 10 cm

Peso – 0,600 kg