José Roberto Aguilar é um pintor, escultor, performer e artista multimídia brasileiro, amplamente reconhecido como o pioneiro na utilização do vídeo como linguagem artística no país. Sua produção é marcada pela vida urbana, pela sexualidade e pela pluralidade de códigos e signos, abordados de maneira vibrante e expressiva.
Autodidata, Aguilar integrou o movimento artístico-literário Kaos, ao lado de Jorge Mautner e José Agripino de Paula, em 1956. Na década de 1960, ligou-se ao realismo fantástico e fez incursões no campo da action painting. Firmou-se por um estilo pictórico pessoal, agitado, vibrante e permeado por grafismos, criando obras de grandes dimensões que exploram a temática urbana, a sexualidade, a sociedade e seus signos.
Em 1963, apresentou-se na VII Bienal Internacional de São Paulo, onde recebeu o prêmio Itamaraty. Expôs ininterruptamente nas três edições seguintes da Bienal. Paralelamente, multiplicou suas intervenções ao longo dos anos 60. Em 1964, realizou uma exposição individual nas Galerias São Luís, em São Paulo, e, nos anos subsequentes, apresentou seu trabalho em várias mostras no Brasil e no exterior, incluindo Paris, Nova York e uma mostra itinerante pela América Latina.
Entre 1969 e 1972, viveu em Londres e, entre 1974 e 1975, em Nova York, período em que iniciou suas experimentações com vídeo. Retornou a São Paulo em 1976 e, no ano seguinte, participou da 14ª Bienal Internacional de São Paulo com a instalação Circo Antropofágico Ambulante Cósmico e Latino-Americano Apresenta Esta Noite: A Transformação Permanente do Tabu em Totem, que incluía 12 monitores de TV no palco do Teatro Ruth Escobar. Em 1981, fundou o grupo musical Banda Performática e lançou o livro A Divina Comédia Brasileira.
Em 1983, tornou-se discípulo do líder espiritual indiano Rajneesh e começou a assinar suas telas como Aguilar Vigyan. Em 1989, realizou a performance Tomada da Bastilha, com a participação de 300 artistas e assistida por cerca de 10 mil pessoas em São Paulo. Nos anos 1990, dedicou-se a pinturas em telas gigantes e esculturas em vidro e cerâmica. De 1995 a 2002, foi diretor do espaço cultural Casa das Rosas, em São Paulo, e, em 2003, foi nomeado representante do Ministério da Cultura na capital paulista.
José Roberto Aguilar, com sua arte multifacetada e inovadora, transcende os limites tradicionais, mesclando a pintura, a escultura e a performance com a linguagem do vídeo. Seu trabalho, que dialoga intensamente com o cotidiano urbano e as complexidades da vida moderna, é uma celebração da diversidade e da expressividade humana. Como um maestro das artes visuais, ele compõe uma sinfonia de cores, formas e significados, convidando-nos a explorar as profundezas da nossa própria existência.
Ao transformar seus pensamentos em uma vibrante tapeçaria de imagens e sons, Aguilar nos guia por uma jornada que é tanto pessoal quanto universal. Suas obras são um convite para mergulhar na riqueza da experiência humana, para explorar o desconhecido e para celebrar a vida em toda a sua complexidade e beleza. Cada criação é uma peça de um quebra-cabeça cósmico, uma expressão da busca incessante por sentido e conexão em um mundo em constante transformação.
Inspirado na obra surrealista de José Roberto Aguilar.
Peça em resina pintado a mão
Dimensões ( AxlxP) 14 × 6 × 17 cm
Peso – 0,600 kg
Inspirado na obra surrealista de José Roberto Aguilar.
Peça em resina pintado a mão
Dimensões ( AxlxP) 14 × 6 × 17 cm
Peso – 0,600 kg
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